segunda-feira, 28 de novembro de 2011

arquitetura como manifestação política


Sempre que penso na política dentro da arquitetura, me vem à cabeça a ditadura militar no Brasil.

No final da década de 60, mais precisamente no ano de 1969, a escola de arquitetura da Universidade de São Paulo, junto de outros cursos, foi transferida para a Cidade Universitária. Essa mudança aconteceu como parte de uma estratégia do governo para diminuir a agitação dos estudantes, agitação essa potencializada pela proximidade com os alunos dos cursos da Faculdade de Filosofia, no centro da capital paulista.

Porém, o arquiteto escolhido para fazer o prédio da FAU foi João Batista Villanova Artigas: esquerdista ligado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em seu projeto, Artigas priorizou a socialização entre as pessoas, com espaços amplos e interligados entre si.
Para Artigas, a arquitetura não é simplesmente uma arte, mas uma manifestação social.
Os espaços não serviam apenas para abrigar um curso acadêmico, mas para muito mais: manifestações artísticas e políticas. Professores, alunos e funcionários no mesmo espaço, convivendo e trocando experiências!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=gQwu1DSGNPM&feature=player_embedded



Intrigante.
As imagens nos levam a pensar sobre a interação cidade/natureza.
Em particular, nas árvores, que acabam não tendo funções que não
possam ser substituídas por artifícios.
Essa é a grande tendência do homem moderno: substituir o que, antigamente,
achávamos insubstituíveis.
Outra grande tendência é de tornar artificial tudo aquilo que é possível.
A comida, os lugares, as pessoas, os sentimentos.




"As árvores são fáceis de achar, ficam plantadas no chão" Arnaldo Antunes