sábado, 10 de dezembro de 2011

por que é importante uma arquitetura de limites?


Em seu texto "Arquitetura e Limites", Bernard Tshumi reflete sobre a condição contemporânea da arquitetura, além de denunciar um arquitetura produzida somente para focar os aspectos formais dos edifícios. Tshumi tenta mostrar uma nova concepção de construção arquitetônica, mais compatível com as questões urbanas contemporâneas.

Tshumi diz: "Cancelar os limites [...] é cancelar toda a arquitetura", porém, esses limites, apesar de necessários, parecem um convite à transgressão arquitetônica.


A arquitetura, apesar de várias mudanças e "atualizações", ainda guarda muito do sistema clássico desenvolvido no renascimento. A distribuição tradicional de "sala-quarto-cozinha-banheiro" continua sendo a base principal para qualquer projeto arquitetônico.
Em seu projeto Parc the la Villette, em Paris, Bernard Tshumi inova completamente. Planos, linhas e pontos compõem um sistema completamente autônomo e independente, de ambientes não condicionados a algum tipo de uso. A ausência de limites e de muros faz com que a a obra se estenda ao parque.




“Serão essas possíveis constantes
arquitetônicas os limites intrínsecos sem os quais a arquitetura não existe? Ou sua permanência é a conseqüência de um mau hábito
mental, de uma preguiça intelectual que persiste através da história?” Bernard Tschumi

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

arquitetura como manifestação política


Sempre que penso na política dentro da arquitetura, me vem à cabeça a ditadura militar no Brasil.

No final da década de 60, mais precisamente no ano de 1969, a escola de arquitetura da Universidade de São Paulo, junto de outros cursos, foi transferida para a Cidade Universitária. Essa mudança aconteceu como parte de uma estratégia do governo para diminuir a agitação dos estudantes, agitação essa potencializada pela proximidade com os alunos dos cursos da Faculdade de Filosofia, no centro da capital paulista.

Porém, o arquiteto escolhido para fazer o prédio da FAU foi João Batista Villanova Artigas: esquerdista ligado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em seu projeto, Artigas priorizou a socialização entre as pessoas, com espaços amplos e interligados entre si.
Para Artigas, a arquitetura não é simplesmente uma arte, mas uma manifestação social.
Os espaços não serviam apenas para abrigar um curso acadêmico, mas para muito mais: manifestações artísticas e políticas. Professores, alunos e funcionários no mesmo espaço, convivendo e trocando experiências!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=gQwu1DSGNPM&feature=player_embedded



Intrigante.
As imagens nos levam a pensar sobre a interação cidade/natureza.
Em particular, nas árvores, que acabam não tendo funções que não
possam ser substituídas por artifícios.
Essa é a grande tendência do homem moderno: substituir o que, antigamente,
achávamos insubstituíveis.
Outra grande tendência é de tornar artificial tudo aquilo que é possível.
A comida, os lugares, as pessoas, os sentimentos.




"As árvores são fáceis de achar, ficam plantadas no chão" Arnaldo Antunes




segunda-feira, 31 de outubro de 2011




Diante de tantos aparatos tecnológicos, nós, seres humanos, acabamos tendo de nos render a tantas novidades e lançamentos.
Até mesmos o livros, que diziam ser insubstituíveis, já estão sendo trocados por e-books e tablets.
Diante de tanta "evolução", me pergunto: até onde isso irá chegar?
Interface dentro de interface, o BUM(!) há de acontecer!

Porém, nada substituirá o bom e velho cafezinho.
(...)
Será?

=/

terça-feira, 24 de agosto de 2010





Tiradentes, MG

quinta-feira, 15 de outubro de 2009


Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu voltando
Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu voltando
Leva o chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar
Porque eu voltando

quinta-feira, 8 de outubro de 2009